Já que sou obrigado, por que não tirar vantagens?!

O projeto de Nota Fiscal Eletrônica veio para ficar. Só para ter uma idéia, a partir de 2011, mais de 95% de todas as empresas do mercado brasileiro estarão obrigadas a emitir NF-e em substituição às suas notas fiscais modelos 1 e 1A. Já que a obrigatoriedade chegará, por que não tirar vantagem deste projeto para aumentar ainda mais a automatização entre as empresas e seus parceiros de negócios? Muitas empresas já emitem Notas Fiscais Eletrônicas e precisam receber de seus fornecedores as NF-e. O que não está claro para a maioria das organizações é que toda NF-e recebida deve ser validada na SEFAZ de origem, para saber se ela realmente está autorizada. Imagine uma empresa que recebe mil notas fiscais por mês. O trabalho  será dobrado: além de escriturar estas mil notas fiscais, terá que fazer mil consultas para ver se todas estão validadas. As soluções de NF-e mais maduras do mercado já oferecem vários graus de automatização desta validação – chegando a 100%. Ou seja, a digitação destes documentos nos sistemas de gestão acaba, como ocorre com a Solução de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), direcionada para empresas que possuem frotas para transporte de cargas. Outro ponto que merece atenção é o roll out dessas integrações com fornecedores. Ou seja, quem fará o contato com os parceiros para explicar qual será o novo meio de envio destes documentos e o mais importante: deixar claro quais as facilidades que o serviço oferece. Esse ponto deve ser bem analisado quando fizerem a escolha da solução, pois se as provedoras não fornecerem o serviço através de uma equipe especializada, acabará sobrando para o cliente fazer. E a única certeza que se tem nesse momento é de que ele terá muito trabalho.

Para resolver esses e outros problemas, é bom procurar empresas especializadas em mensageria (tráfego eletrônico de documentos). O projeto de NF-e consiste, simplificadamente, em um processo de mensageria entre empresas e a SEFAZ, e não um projeto fiscal como muitos pensam. Não se deve descartar o aspecto tributário mas sim colocá-lo lado a lado com a parte de TI, para as duas áreas trabalharem juntas em prol da organização. Há diversas soluções de NF-e no mercado. O principal é que as pequenas ou grandes organizações vejam o que essas soluções trazem: quem desenvolveu, como funciona o suporte, quem mantém, o que podem melhorar ou ajudar nos meus processos, qual valor agregado trarão a minha organização, entre outras possibilidades. O que falta para você?

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